O guia completo elaborado por algúem que reprovou, mas que conduz melhor do que o tipo do Baby Driver. Se não viram o filme, vão ver, vale mesmo a pena. E aproveitem enquanto podem, porque... (a sussurrar) o Kevin Spacey participa.
1. Confiança
2. Conversa
3. Atitude
4. Esperteza
5. Humor
No dia do exame, é importante que os níveis de confiança estejam bem lá em cima. Assim sendo, encorajo vivamente a que vejam o Carros no dia anterior, uma vez que o examinando e o automóvel têm de ser um só. Nesse sentido, a história do Faísca McQueen parece-me imensamente adequada e inspiradora. Há pessoas que recomendam os filmes Velocidade Furiosa, mas considero que são demasiado irrealistas e não produzem o efeito pretendido. Mais do que uma avaliação à perícia no volante, o exame trata-se de uma demonstração de confiança e segurança para com a vida. E lembrem-se do pisca.
Assim sendo, quando o instrutor vos perguntar como é que se muda o óleo, no início da prova, podem afirmar que não sabem, desde que o afirmem com toda a firmeza possível! E lembrem-se do pisca.
É também boa prática estabelecer uma certa relação com o examinador. Afinal, vão passar uma hora e tal dentro de um carro com ele. Contem umas piadas, descubram os seus pontos fracos, procurem os temas que o atraem, os seus medos, os seus receios, as suas angústias, aquilo que o faz saltar de felicidade e a profissão que ele desejaria ter tido. E lembrem-se do pisca.
Depois de o terem na mão, seria um exercício interessante propor ao examinador a inversão de papéis. No meu caso, seria fácil: expressão de benfiquista que perdeu o dérbi no mesmo dia em que lhe faleceu um ente querido e que adora aquilo que faz; balbuciar indicações e rezar para que corra mal; abanar a cabeça após uma má decisão do examinando, para dar aquele boost de confiança. E lembrem-se do pisca.
Alunos de alta cilindrada académica não estão habituados a este tipo de prova e vacilam. Adiante, ainda não tinha escrito este ano e, por isso, desejo uns excelentes 11 meses de 2018 à nossa estimada dúzia de leitores. Já é tarde para as resoluções, mas a ver se este ano escrevemos mais. E não reprovem por causa dos piscas, malta.
Um abraço,
(e escrito por)
Cesário Vicente
Nota: este artigo foi revisto e aprovado pela Associação de Examinadores de Condução de Portugal.
1. Confiança
2. Conversa
3. Atitude
4. Esperteza
5. Humor
No dia do exame, é importante que os níveis de confiança estejam bem lá em cima. Assim sendo, encorajo vivamente a que vejam o Carros no dia anterior, uma vez que o examinando e o automóvel têm de ser um só. Nesse sentido, a história do Faísca McQueen parece-me imensamente adequada e inspiradora. Há pessoas que recomendam os filmes Velocidade Furiosa, mas considero que são demasiado irrealistas e não produzem o efeito pretendido. Mais do que uma avaliação à perícia no volante, o exame trata-se de uma demonstração de confiança e segurança para com a vida. E lembrem-se do pisca.
Assim sendo, quando o instrutor vos perguntar como é que se muda o óleo, no início da prova, podem afirmar que não sabem, desde que o afirmem com toda a firmeza possível! E lembrem-se do pisca.
É também boa prática estabelecer uma certa relação com o examinador. Afinal, vão passar uma hora e tal dentro de um carro com ele. Contem umas piadas, descubram os seus pontos fracos, procurem os temas que o atraem, os seus medos, os seus receios, as suas angústias, aquilo que o faz saltar de felicidade e a profissão que ele desejaria ter tido. E lembrem-se do pisca.
Depois de o terem na mão, seria um exercício interessante propor ao examinador a inversão de papéis. No meu caso, seria fácil: expressão de benfiquista que perdeu o dérbi no mesmo dia em que lhe faleceu um ente querido e que adora aquilo que faz; balbuciar indicações e rezar para que corra mal; abanar a cabeça após uma má decisão do examinando, para dar aquele boost de confiança. E lembrem-se do pisca.
Alunos de alta cilindrada académica não estão habituados a este tipo de prova e vacilam. Adiante, ainda não tinha escrito este ano e, por isso, desejo uns excelentes 11 meses de 2018 à nossa estimada dúzia de leitores. Já é tarde para as resoluções, mas a ver se este ano escrevemos mais. E não reprovem por causa dos piscas, malta.
Um abraço,
(e escrito por)
Cesário Vicente
Nota: este artigo foi revisto e aprovado pela Associação de Examinadores de Condução de Portugal.
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